Por Bárbara Stehling, Juliana Rodrigues, Luiz Daniel, Luiza Dias, Raí Leonardo e Vinícius Augusto
Abelhas mortas. Disponível em:https://pixabay.com/pt/photos/abelhas-mortes-de-abelha-pesticida-4161580/. Acessado em: Outubro de 2019.
Importância das abelhas para o ambiente e para o ser humano
Listras amarelas e pretas intercaladas, zumbido clássico e mel. Características marcantes capazes de trazer à memória da maioria das pessoas insetos muito conhecidos: as abelhas! Pertencentes à ordem Hymenoptera (que compreende também vespas e formigas) e um total de sete famílias, as abelhas são imprescindíveis para a manutenção da vida humana na Terra. Essa importância já foi evidenciada até mesmo nos cinemas, como na animação “Bee Movie: a história de uma abelha”, de 2007. Apesar do tom lúdico, o filme ressalta a importância da polinização feita pelas abelhas para o ambiente se manter em equilíbrio e também expõe a apicultura, que apesar de inicialmente feita de forma abusiva, passa a ser feita de forma respeitosa com os insetos. A importância das abelhas se manifesta em diversos âmbitos econômicos e, principalmente , ecológicos para estruturação de nossas sociedades.
Capa do filme "Bee movie: a história de uma abelha". Disponível em :https://www.foxtelmovies.com.au/movie/bee-movie/. Acessado em Novembro de 2019
As abelhas participam de diversos processos na economia, direta ou indiretamente . Inicialmente, cabe citar o peso que representam na agricultura, já que polinizam, em média, 73% das espécies vegetais cultivadas, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations), além de incrementarem lucros nas culturas. Estima-se que a espécie Apis mellifera (abelha de fácil manejo para polinização, mundialmente comum) é responsável por um aumento de 36% na produtividade agrícola dos Estados Unidos, devido à sua polinização, conforme mostraram os estudos conduzidos por Morse e Calderone (2000) . Outro setor muito importante é a apicultura. Segundo a EMBRAPA, o Brasil é o sexto maior produtor de mel do mundo, mas a apicultura não se restringe apenas a isso. Ela consiste na criação de abelhas para fins comerciais, podendo fornecer diversos produtos além do mel, como própolis, geleia real, pólen, cera e apitoxina (veneno da abelha que pode ser utilizado para propriedades terapêuticas), que possuem diversas aplicações, desde alimentação até uso cosmético e medicinal.
Pote de mel. Disponível em:https://pixabay.com/pt/photos/mel-amarela-apicultor-natureza-1958464/. Acessado em: Outubro de 2019.
Já na questão ecológica, as abelhas exercem um papel muito importante na vida de vários organismos como plantas, animais e o próprio homem. Esses insetos são considerados os principais polinizadores na natureza, permitindo a reprodução de plantas e a manutenção da flora diversa de um ecossistema. A maioria das plantas conhecidas produzem flores adaptadas para serem polinizadas por abelhas e muitas delas dependem exclusivamente desses insetos para sua reprodução e produção de frutos. Se a relação planta-polinizador é desestabilizada, o próprio ecossistema entra em desequilíbrio, uma vez que a fauna e flora são dependentes uma da outra.
Além disso, as abelhas podem funcionar como bioindicadores para qualidade do ar e qualidade ecossistêmica. Segundo pesquisas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, quando as abelhas exploram o seu habitat para a coleta de água, pólen e néctar, costumam ficar impregnadas de microrganismos e substâncias presentes na atmosfera, servindo de indicador de poluição ambiental, ou seja, coletando amostras da população de abelhas, verifica-se a presença forte ou ausência desses elementos e constata a qualidade do ar. Logo, é necessário um número grande de abelhas para melhores resultados.
Abelha polinizando uma flor. Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/abelha-inseto-animal-hymenoptera-1726659/. Acessado em: Outubro de 2019
Vale salientar também que, ao promover o sucesso reprodutivo de plantas, as abelhas desempenham um papel essencial para a manutenção da cadeia alimentar, em que plantas servirão de alimento para os animais herbívoros e esses para os animais carnívoros. Em meio à toda essa importância econômica e ecológica, nos deparamos com um problema alarmante: nos últimos anos as abelhas estão desaparecendo e os motivos para explicar esse fenômeno estão sendo discutidos em todo o mundo.
Impactos ambientais em um mundo sem abelhas
A perda de colônias de abelhas na apicultura sempre existiu, porém o declínio populacional das abelhas, mundialmente conhecido como Desordem do Colapso de Colônias (CCD, do inglês Colony Collapse Disorder), atingiu dimensões drásticas e ganhou visibilidade na mídia a partir de 2006 (Costa-Maia, 2010; Pires, 2016). A consequência mais grave do declínio populacional de abelhas está ligada à fome no mundo. Quando a polinização declina, a produção agrícola também decresce rapidamente, diminuindo a quantidade de alimentos produzidos para fornecer às populações. O CCD também interfere na produção direta da apicultura e, nesse caso, um ciclo vicioso é criado, pois se a apicultura não gera lucro e coloca a renda de apicultores em risco, o negócio é desestimulado e a criação de abelhas é ainda menor.
Colmeia de abelha para apicultura. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/abelhas-colm%C3%A9ia-apicultura-mel-486872/. Acessado em: Outubro de 2019.
As abelhas são os polinizadores mais abundantes na agricultura. Elas visitam mais de 90% dos 107 principais cultivos agrícolas no mundo, segundo pesquisadores alemães. Cerca de 70% dos 1330 cultivos nas regiões tropicais produzem frutos e sementes em maior quantidade e qualidade devido à polinização adequada por abelhas segundo pesquisas na Itália. Os frutos provenientes de flores que foram polinizadas pelas abelhas produzem mais sementes, possuem melhor formato e aparência, têm maior valor nutritivo e, ainda, detêm melhor sabor e maior durabilidade. No Brasil, calcula-se que a polinização relacionada à produção agrícola tem um valor anual de 12 bilhões de dólares como foi visto por pesquisadores da USP. O valor da produção anual está disponível para 67 plantas, o que permite estimar que o valor do serviço ecossistêmico de polinização para a produção de alimentos, no país, gira em torno de 43 bilhões de reais por ano segundo o Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil de 2019.
Gráfico mostrando o dependência de algumas culturas pela polinização. Disponível em:https://www.bpbes.net.br/wp-content/uploads/2019/03/BPBES_CompletoPolinizacao-2.pdf. Acessado em: Outubro de 2019.
Por que as abelhas estão desaparecendo?
O ser humano é uma espécie antropocêntrica, e, muitas vezes agimos de modo duvidoso, utilizando como recurso a ser explorado quaisquer espécies que apresentem uso potencial para nossos interesses. Este uso, na maioria das vezes é insustentável e gera grandes impactos ambientais. Assim, mesmo com essa visão egoísta, não podemos esquecer que a nossa sociedade é sustentada por inúmeros fatores, sendo um deles as abelhas.
Inicialmente, destaca-se a importância das abelhas no que diz respeito à produção de alimentos e à economia. Isso pode ser observado na medida em que a polinização é necessária para 30% do suprimento alimentar do ser humano, e, as abelhas, segundo um relatório recente da ONU (Organização das Nações Unidas), são responsáveis pela polinização de mais de 70 das 100 culturas que fornecem a grande maioria dos alimentos do mundo. Além disso, as plantas polinizadas por elas geram centenas de bilhões de dólares por ano. Deste modo, estes insetos se resumem no polinizador economicamente mais importante e têm grande influência na produção de comida, sendo essencial buscar meios para amenizar os impactos negativos nas suas populações.
Cesto de frutas . Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/cesta-de-frutas-uvas-ma%C3%A7%C3%A3s-p%C3%AAras-1114060/. Acessado em: Outubro de 2019.
"Se a abelha desaparecesse da face da Terra, o homem teria apenas quatro anos para viver." Provavelmente você já deve ter ouvido falar dessa citação, que é atribuída a Albert Einstein. Na verdade, Einstein possivelmente nunca disse isso, entretanto tal constatação ainda sim pode ser muito valiosa. Nos últimos anos estamos vendo reduções dramáticas no número de abelhas. Os apicultores comerciais relataram perdas extraordinárias de suas colônias em média de 29 a 45% ao ano, de acordo com a Pesticine Action Network. Entretanto, ainda não se tem um consenso claro dos motivos que explicam o desaparecimento das abelhas (provavelmente uma série de fatores), só temos certeza que é algo extremamente sério.
Apicultores manipulando as abelhas. Disponível: https://pixabay.com/pt/photos/apicultor-abelhas-colm%C3%A9ia-2650663/. Acessado em: Outubro de 2019.
Pensando nisso, várias causas têm sido levantadas para explicar esse sumiço, dentre elas a monocultura, doenças, parasitas, degradação do habitat natural, estresse por atividades humanas, aquecimento global, perda de diversidade genética e o aumento no uso de pesticidas. Alguns ácaros microscópicos, como o Varroa destructor, são um dos maiores inimigos das abelhas, pois, além de transmitir muitos vírus, esse parasita só pode se reproduzir dentro da colmeia, levando ao seu colapso depois de alguns poucos meses. Outros parasitas como o ácaro Acarapis woodi, e um fungo conhecido como Nosema apis também implicam numa queda populacional das abelhas. Mas, ao longo da evolução, esses fenômenos sempre foram controlados com um certo equilíbrio entre essas espécies e, portanto, não são suficientes para explicar a imensa quantidade de mortes das abelhas nos últimos tempos. Por isso, alguns estudiosos acreditam que o uso de produtos químicos é um fator fundamental para esclarecer o transtorno do colapso das colônias, já que, nos dias de hoje, cada vez mais o ser humano tem usufruído desses recursos.
Imagem de uma abelha morta. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/abelha-mortos-pesticidas-varoa-3415321/. Acessado em: Outubro de 2019.
Pesticidas sempre foram muito utilizados pela agricultura moderna a fim de proteger o cultivo contra pragas e aumentar a produção. Esses pesticidas se difundem por todos os tecidos à medida que as plantas crescem, contaminando eventualmente o néctar e o pólen. Desse modo, as abelhas campeiras (que coletam pólen e néctar) são expostas diretamente e acabam levando essas substâncias tóxicas para o restante da colônia. Agora, os procedimentos de autorização de pesticidas exigem a realização de pesquisas de mortalidade para garantir que as doses encontradas no campo permaneçam abaixo dos níveis letais para as abelhas, mas isso ainda é muito difícil de ser uma realidade. Atualmente 3 grupos de compostos vêm recebendo um leve destaque quanto à morte das abelhas, que são:
• Neonicotinoides: um grupo de compostos derivados da Nicotina (substância química encontrada no cigarro) foi introduzido no mercado a partir de 1990 como uma alternativa para a substituição do famoso DDT, amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial e hoje, é o pesticida mais utilizado no mundo, representando mais de um quarto do mercado mundial de inseticidas. Esses compostos vêm sendo estudados ao redor do mundo sobre seus efeitos nas abelhas. Na Itália, pesquisadores da Universidade de Turim comprovaram a letalidade desses compostos nas abelhas. Na Universidade de Nápoles também da Itália, observaram que esse composto deixava as abelhas mais vulneráveis a infecções por vírus. Já na Universidade de Berlim na Alemanha foi mostrado os efeitos prejudiciais à memória, que impossibilitam as abelhas na sua procura pelas flores e o retorno à colmeia. Além disso, pesquisas feitas no Imperial College de Londres na Inglaterra mostram que as abelhas podem adquirir talvez um vício pelos neonicotinoides, pois ao ser apresentadas a alimentos com e sem esses pesticidas há uma preferência inicial pelos alimentos puros, mas que esse cenário vai se alterando aos poucos até que passam a visitar mais os alimentos contaminados pelo agrotóxico, mesmo mudando esses alimentos de lugar.
• Sulfoxaflor: é outro inseticida que vem sendo apontado como um possível substituto para os neonicotinoides, por causa dos efeitos negativos sobre polinizadores. No entanto, estudos mostram que o Sulfoxaflor também não é uma boa opção. Pesquisadores da Universidade de Holloway de Londres, na Inglaterra mostraram que o contato das abelhas com esse composto leva a uma diminuição expressiva em seu número. O que mostra não ser uma boa opção para substituir os compostos derivados de nicotina, já que ambos podem ter efeitos semelhantes.
• Fipronil: é um inseticida também amplamente usado nas lavouras, mas que está apresentando ação tóxica para as abelhas, causando impactos na coordenação motora dos insetos, como mostraram estudos feitos na Universidade de Uberlândia em Minas Gerais. Pesquisadores da UNESP em São Paulo que também constataram agitação, espasmos, tremores e paralisia em abelhas tratadas com Fipronil.
Aplicação de agrotóxico em lavoura. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/agricultor-tractor-agricultura-880567/. Acessado em: Outubro de 2019.
No primeiro semestre deste ano houve uma aprovação recorde, onde cerca de 320 pesticidas foram liberados desde o início do ano e a exposição de alguns desses pesticidas contendo neonicotinóides e fipronil em quatro estados brasileiros causou a morte de mais de 500 milhões de abelhas entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, de acordo com uma investigação da Agência Pública e Repórter Brasil.
Gráfico mostrando a liberação de agrotóxico no Brasil de 2005 a 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/09/17/governo-autoriza-mais-63-agrotoxicos-sendo-7-novos-total-de-registros-em-2019-chega-a-325.ghtml. Acessado em: Outubro de 2019.
Com todos esses problemas, as abelhas estão lutando cada vez mais para sobreviver, e o cenário em que elas perdem essa luta, não é muito promissor. Essa é uma questão extremamente importante para se discutir no mundo caso queiramos continuar sobrevivendo com uma abundância na diversidade de alimentos. Mesmo se continuarmos com nossa visão antropocêntrica e egoísta em relação à natureza, temos que cuidar melhor dela, senão para preservar o planeta, então que seja para termos uma vida melhor.
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Muito bom!!